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Família

A alegria do amor: a carta do Papa “sobre o amor na família”

por Pastoral Familiar, 26 de abril de 2016, 0 Comentários(s)

domadelar

Em primeiro lugar o título da Exortação Apostólica AmorisLaetitia (a alegria do amor), oferece a perspectiva de um olhar positivo sobre a família. “O anúncio cristão que diz respeito à família é deveras uma boa notícia.” (AL 1). E continua dizendo que as famílias “não são um problema, são sobretudo uma oportunidade.” (AL 7).

O Santo Padre, seguindo o caminho realizado nos dois sínodos que precederam a Exortação, mantém sempre um olhar realista e concreto sobre a família. Percebe-se um desejo de proximidade da realidade familiar como ela se apresenta, evitando abstrações. Reconhece que, às vezes, “apresentamos um ideal teológico do matrimônio demasiado abstrato, construído quase artificialmente, distante da situação concreta e das possibilidades efetivas das famílias tais como são”. (AL 36).

Por isso, sugere que apresentemos o matrimônio “como um caminho dinâmico de crescimento” (AL 37). É a compreensão da realidade familiar como um processo de construção permanente, tendo o ideal diante de si. “Nenhuma família é uma realidade perfeita e confeccionada de uma vez para sempre, mas requer um progressivo amadurecimento da sua capacidade de amar.” (AL 325). Esta compreensão, “impede-nos de julgar com dureza aqueles que vivem em condições de grande fragilidade”. (AL n.325). Porém, nos convida a avançar: “Avancemos, famílias: continuemos a caminhar!” (AL 325).

O olhar pastoral está presente em todo o texto e atinge seu ponto mais delicado e complexo quando propõe aos bispos e padres, ao mesmo tempo, a clareza doutrinal para evitar confusões e a atenção à complexidade das situações particulares. “Por isso, ao mesmo tempo que se exprime com clareza a doutrina, há que se evitar juízos que não tenham em conta a complexidade das diferentes situações e é preciso estar atentos ao modo como as pessoas vivem e sofrem por causa da sua condição.” (AL 79). Sobretudo no capítulo oitavo, trata de como “acompanhar, discernir e integrar” as feridas ou situações de fragilidade existentes nas famílias. Por isso, impõe-se o necessário discernimento pastoral para cada caso específico, na “lógica da misericórdia pastoral”, que acompanha “com misericórdia e paciência as possíveis etapas de crescimento das pessoas, que vão se construindo dia após dia”. (AL 308). Parte do princípio que ninguém deve se sentir excluído ou excomungado. Fala diretamente aos divorciados e recasados, que “devem ser integrados mais intensamente nas comunidades cristãs” (AL 299) e “sua participação pode manifestar-se em diferentes serviços eclesiais”. (AL 299). Este discernimento é a exigente e delicada missão dos sacerdotes (cf. AL 300), que deve levar em conta os condicionamentos e as circunstâncias atenuantes. “Por isso, já não é possível dizer que todos os que estão em uma situação chamada ‘irregular’ vivem em estado de pecado mortal, privados da graça santificante.” (AL 301).

Enfim, convido, sobretudo aos casais, pais e mães de família e aos jovens namorados a lerem e conhecerem estas belas reflexões do Santo Padre sobre a realidade familiar.

Dom Adelar Baruffi
Bispo de Cruz Alta (RS)

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