Vida

Entidades saem às ruas para protestar contra a legalização do aborto

por Pastoral Familiar, 3 de junho de 2015, 0 Comentários(s)

Marcha pela VidaCentenas de manifestantes participaram da 8ª Marcha Nacional da Cidadania pela vida contra o aborto, na terça-feira, 02 de junho, em Brasília (DF). A concentração iniciou no gramado atrás da Torre de TV e percorreu o Eixo Monumental, em direção ao Congresso. No local, foi entoado o Hino Nacional, com a presença de crianças, jovens e adultos que levavam cartazes com o lema da Marcha: “Por que legalizar a morte? Se queremos vida!”

Diversas entidades civis e religiosas apoiam a marcha, entre elas a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Federação Espírita Brasileira (FEB) e Fórum Nacional de Ação Social e Política (FENASP), Adira – Cidadania e Vida. De acordo com a organização, a Marcha quer intensificar, ainda, os esforços, por meio de um abaixo-assinado, pela aprovação do Estatuto do Nascituro, que tem por objetivo defender os direitos da criança por nascer, impedindo, definitivamente, que o aborto seja legalizado no Brasil.

O ato foi organizado pelo Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto. A presidente da organização, Lenice Garcia, defendeu que a vida começa no momento da concepção. “A mulher grávida não tem mais a escolha de ser ou não mãe. Ela tem essa escolha antes de engravidar. Depois que ela está gestante, pode escolher entre ter um filho vivo ou morto. Nós somos pela vida, tanto da criança quanto da mulher”, afirmou.

Sim a vida!

A Marcha é realizada anualmente, com o objetivo de lutar pelos direitos do bebê na barriga da mãe, sendo organizado pelo Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil Sem Aborto. A luta deste Movimento consiste em impedir a aprovação do projeto de lei nº 236/2012, que tramita no Senado Federal e que propõe a legalização do aborto até a 12ª Semana de Gestação. A iniciativa pede também a aprovação do Estatuto do Nascituro (PL 478/2007) e reforma do Código Penal, em defesa da vida desde a concepção. “Vamos continuar lutando para garantir os direitos do bebê na barriga da mãe e pela reforma do Código Penal em defesa da vida desde a concepção”, pontua a organização da Marcha.

CNPF com dados do Jornal Correio Brasiliense.