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Família

Mulheres e o risco de violência doméstica durante a pandemia

por Pastoral Familiar, 25 de fevereiro de 2021, 0 Comentários(s)

Farol Vida e Família

Quem corre maior risco de sofrer violência física e sexual e controle coercitivo durante a pandemia Covid-19?

Artigo publicado pelo Instituto Australiano de Criminologia examinou quais grupos de mulheres correm mais risco de sofrer violência, sexual e/ou controle coercitivo. A pesquisa foi feita com 15 mil mulheres nos três primeiros meses da pandemia de Covid-19 e publicada no último 16 de fevereiro.

Os resultados mostram que vários grupos de mulheres apresentavam maior risco de sofrer todas as formas de violência doméstica. O destaque são as mulheres entre 18 e 24 anos, as mulheres com algum problema de saúde, gestantes e mulheres com dificuldades econômicas.

Realidade Brasileira

Também no Brasil a realidade de violência doméstica tem chamado atenção dos pesquisadores na área de segurança. Durante a pandemia, com a necessidade de isolamento social para conter o avanço do novo coronavírus, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública observou, mês após mês, uma redução em uma série de crimes contra as mulheres em diversos estados – um indicativo de que as mulheres estão encontrando mais dificuldades em denunciar a(s) violência(s) sofridas neste período.

Embora as medidas sejam extremamente importantes e necessárias, a situação de isolamento domiciliar tem como possível efeito colateral consequências perversas para as milhares de mulheres brasileiras em situação de violência doméstica, segundo o fórum, “na medida em que elas não apenas são obrigadas a permanecerem em casa com seus agressores, mas também podem encontrar ainda mais barreiras no acesso às redes de proteção às mulheres e aos canais de denúncia”.

Diminuição ou falta de registro inicial

O Fórum chama atenção pelo fato de que, enquanto nos meses de março e abril de 2020 observou-se um aumento no percentual de homicídios de mulheres classificados como feminicídios em relação aos mesmos meses de
2019, esse percentual caiu no mês de maio.

Em março de 2019, 27,9% dos casos de homicídio com vítimas mulheres foram considerados feminicídios, contra 34,3% no mesmo mês de 2020. De maneira similar, em abril de 2019, 26,6% dos homicídios foram classificados como feminicídios, passando para 31,7% em abril de 2020. Já em maio, essa tendência de aumento na proporção de homicídios femininos classificados como feminicídios se inverte, passando de 33,9% em maio de 2019 para 24,4% em maio de 2020.

“Esse movimento aponta para dois possíveis fenômenos: a diminuição na violência letal contra as mulheres motivada por questões de gênero; ou uma piora no registro inicial dos feminicídios no mês de maio de 2020”.

Com informações de Family Monitor

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