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Vida

Hora da Vida do último domingo tratou do adoecer e curar

por Pastoral Familiar, 21 de maio de 2020, 0 Comentários(s)

A proposta do momento de oração e formação “Hora da Vida” do último domingo, 5 de abril, foi pensar no adoecer como um todo, como algo próprio do ser humano. O bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, dom Ricardo Hoepers, conduziu a live no Facebook da Pastoral Familiar resgatando os ensinamentos da Igreja sobre este “mistério da vida”.

Para nós católicos, a doença tem todo um sentido. No mistério da vida, o adoecer faz parte desse processo humano, de amadurecimento, de autoconhecimento e, acima de tudo, de espiritualidade”, disse dom Ricardo.

O bispo comentou que vários temas poderiam ser aprofundados em relação ao tema do adoecimento, mas destacou a necessidade de aprender a adoecer. Também lembrou dos milhares de exemplos que poderiam ser dados a partir das “experiências dentro das nossas famílias”, além de relacionar o tema com a Semana Santa: “O Cristo que padeceu dores para nos salvar… a dor, o sofrimento toma todo um sentido para nós. É um momento de purificação e amadurecimento espiritual”.

Dom Ricardo deu três indicações para aprofundamento do tema: o Catecismo da Igreja Católica, um livro do padre Leo Pessini e a exortação apostólica Gaudete et Exultate (Alegrai-vos e exultai) do Papa Francisco sobre o chamado à santidade no mundo atual.

Do Catecismo, o trecho a partir do parágrafo 1500, que trata da doença na vida humana:

1500. A doença e o sofrimento estiveram sempre entre os problemas mais graves que afligem a vida humana. Na doença, o homem experimenta a sua incapacidade, os seus limites, a sua finitude. Qualquer enfermidade pode fazer-nos entrever a morte.

1501. A doença pode levar à angústia, ao fechar-se em si mesmo e até, por vezes, ao desespero e à revolta contra Deus. Mas também pode tornar uma pessoa mais amadurecida, ajudá-la a discernir, na sua vida, o que não é essencial para se voltar para o que o é. Muitas vezes, a doença leva à busca de Deus, a um regresso a Ele.

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Dom Ricardo citou as memórias que fazem com que a pessoa que está em uma situação limite em um hospital perceba que há coisas muito essenciais na vida, num “discernimento espiritual no momento da doença para voltar-se àquilo que é essencial”.

No momento da doença, é ocasião não para revolta, mas para revisão da vida, para “aproveitar da crise para viver um crescimento espiritual”, como pode ser melhor assimilado no livro “Espiritualidade e a arte de cuidar”, do padre camiliano Leo Pessini, falecido no ano passado e com grande atuação nos cuidados paliativos. Segundo dom Ricardo, a obra fala sobre a resiliência.

Por fim, indicou a exortação do Papa Francisco, que no trecho entre os parágrafos 112 e 121 trata da “Suportação, paciência e mansidão”, três grandes virtudes para a santidade.

“A primeira destas grandes caraterísticas é permanecer centrado, firme em Deus que ama e sustenta. – o que é o foco? Firme em Deus que ama e sustenta”, escreveu o Papa.

Na sequência, dom Ricardo convidou o médico Raul Anselmi Junior, cirurgião oncológico e do aparelho digestivo, especializado em alta complexidade e que atua no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba (PR).

O médico partilhou sobre a importância do cuidado na realidade dos enfermos, sendo este ato mais importante que o curar. “Em medicina, a gente consegue curar muita pouca coisa. O principal é cuidar. A principal função do profissional da saúde é o cuidar”.

Como mensagem às famílias brasileiras neste momento em que o país enfrenta a pandemia do novo coronavírus, o médico ressaltou a importância de “manter a serenidade”. Para ele, as pessoas precisam suportar esse problema mundial e “fazer o enfrentamento juntos, tomar as precauções e manter a fé, a serenidade, seguir um trilho”.

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