Começou ontem a Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para a Família, em Roma. Serão três jornadas dedicadas ao estudo e ao debate, no 30ª aniversário da Carta dos Direitos da Família, publicada pelo mesmo dicastério. O encontro, aberto ao público, debateu os “Novos horizontes antropológicos e os direitos da família”. Continuando o evento, acontece no fim de semana a peregrinação internacional das famílias ao túmulo de São Pedro.
O arcebispo Vincenzo Paglia, presidente do Conselho Pontifício para a Família, explicou em entrevista à Rádio Vaticano que esta Carta dos Direitos da Família é defendida e valorizada como meio “para que não nos esqueçamos que a família, como sujeito jurídico, é uma dimensão que transpassa os séculos, que não nasceu anteontem nem há cem anos. Há uma dimensão que atravessa a história, que fez da família o primeiro lugar em que aprendemos a estar juntos: a família é o primeiro ‘nós'”.
O prelado explicou também que o congresso propõe o discernimento necessário para um debate frutífero com a sociedade, já que esta pede uma lógica científica, jurídica e sociológica para compreender os diversos aspectos do conceito de família.
No fim de semana, as próprias famílias serão as protagonistas. Estarão em Roma cerca de 150 mil a 200 mil famílias, procedentes de mais de 75 países. “Elas vão manifestar precisamente a alegria de ser famílias cristãs, o que não quer dizer que elas não tenham problemas, dores, dificuldades. As famílias que vêm até aqui desejam dizer que a alegria e a beleza da família vale a pena apesar de todos os problemas que podem existir. É a maior das alegrias!”.
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