A Campanha Janeiro Branco, à semelhança do Outubro Rosa e do Novembro Azul, alerta sobre a necessidade de dar atenção à saúde mental e ao bem-estar emocional. Neste ano, o tema da mobilização é “O que fazer pela saúde mental agora e sempre?”. A ideia é fazer com que pessoas, famílias, empresas e instituições públicas e privadas apoiem ações concretas que estimulem a valorização da saúde mental como prioridade coletiva. A iniciativa que começou em 2014 foi reconhecida oficialmente, em 2023, como lei federal.
Nesse sentido, há a necessidade de cuidar de todas as dimensões da vida, como a dimensão física, biológica, a dimensão espiritual, de fé, a formação de fé, o cuidado da alma, da afetividade, a parte cognitiva.
A Igreja, no seu serviço de promoção integral da pessoa humana, para que todos tenham vida, também está atenta à necessidade de cuidado da saúde mental. O Papa Francisco, na sua mensagem para o 56º Dia Mundial das Comunicações, em 2022, abordou o tema Escutar com o ouvido do coração e partilha uma história de um “médico ilustre, habituado a cuidar das feridas da alma”. A ele foi perguntada qual era a maior necessidade dos seres humanos. A resposta foi «O desejo ilimitado de ser ouvidos».
Essa abordagem revela uma atenção da Igreja com a atenção para aquilo que as pessoas trazem dentro de si. Na prática, surgem programas, projetos e ações pastorais ligadas à escuta, como a já presente em diversas partes do Brasil “escuta ativa”. São ações multidisciplinares de saúde, educação a assistência que buscam o cuidado e a promoção da saúde mental. A orientação é de que esses serviços sejam procurados na própria diocese.
A campanha
A Campanha Janeiro Branco convida a humanidade a cuidar das saúdes mentais e emocionais dos indivíduos e das instituições sociais. Nascida em Janeiro de 2014, em Uberlândia (MG), a Campanha Janeiro Branco espalhou-se por todo o Brasil e alguns outros países do mundo, como Angola, Japão, Colômbia, Estados Unidos, Portugal e Holanda.
Saiba mais: https://janeirobranco.com.br/