A coordenadora nacional do Setor Casos Especiais da Pastoral Familiar, Maria Barbara Toledo, recebeu, no último dia 29 de maio, no Senado Federal, o Prêmio Adoção Tardia – Gesto Redobrado de Cidadania. Ela recebeu a condecoração das mãos da deputada federal Soraya Santos.
“Adotar tardiamente é conscientizar do papel transformador do amor. O filho que você adota é aquele que te transforma. É aquele por quem você deixa de comer para que ele possa comer”, disse a deputada que representou o senador Carlos Portinho (PL-RJ).
A agraciada Maria Bárbara defendeu a importância das chamadas “adoções necessárias” e o apoio às famílias após o processo. “As adoções têm que ser para sempre. Trabalhamos não só incentivando, mas apoiando no pós-adoção. Crianças negras, com deficiência, mais velhas, em grupos de irmãos, todas são passíveis de serem amadas”, afirmou.
Foram agraciados ainda Alexandre Caetano Rank, pai solo de quatro irmãos adotados; Aline Sanchez Carlos, indicada por sua trajetória com adoções especiais; Eliane Carlos de Oliveira, do grupo Acalanto Fortaleza; a Fundação Betel, de Cruzeiro do Sul (AC); e o senador Magno Malta (PL-ES), homenageado por sua atuação na defesa das crianças e por sua história pessoal com a adoção.
O prêmio tem o objetivo de trazer luz sobre o problema e prestigiar o trabalho de quem lida com a situação. O reconhecimento favorece ainda a ampliação de boas práticas nesse campo.
Experiência
Sávio Bittencourt e Maria Bárbara Toledo, do Rio de Janeiro, são agentes da Pastoral Familiar, têm cinco filhos, e dão suporte a famílias que querem adotar por meio do Instituto Quintal de Ana (www.quintaldeana.org.br). Há 25 anos, a instituição trabalha com a preparação de pretendentes à adoção, o apoio e orientação de famílias adotivas, apadrinhamento afetivo e a busca ativa para crianças e adolescentes sem família.