A questão do Domenico Maria foi a seguinte: “Já se passaram cerca de dezoito anos desde que, devido a uma doença repentina e fulminante, ele nos deixou, mas parece que foi ontem. Era um menino com um futuro promissor, tanto na escola quanto no futebol, que praticava desde criança”.
“É nossa esperança que Domenico Maria esteja no Céu com Jesus e Nossa Senhora, e interceda por sua família”, responde Leão XIV, que exorta a rezar “por ele” e “com ele” e explica que “a oração autêntica, como o esporte autêntico, praticada em conjunto, cria laços e une para sempre”. A Francesco, que descreve a homenagem dos companheiros de equipe e amigos do filho, que se alinharam, após sua morte, “no campo de jogo, onde o elegeram ‘Capitão’”, o Pontífice explica que “o importante é permanecer sempre conectado com o Senhor, atravessando a dor maior com o auxílio de Sua Graça, que sempre chega”.
No centro da resposta do Papa, há um profundo incentivo dirigido a Francesco e sua família e, indiretamente, a todos os pais que vivem o mesmo calvário: “A sua vida, unida à de Domenico Maria, é um grande exemplo para todos os pais e mães que não conseguem se reerguer da imensa dor da perda de um filho”, escreve ele, acrescentando que “nosso horizonte é sempre iluminado pelo amor de Deus, com o qual caminhamos juntos”. É o Batismo que “introduz na comunhão com Cristo e dá a verdadeira vida” e nos compromete “a renunciar a uma cultura da morte muito presente em nossa sociedade”, esclarece o Papa, que assegura: a última palavra não é da morte, mas da ressurreição, “que não conhece o desânimo e a dor que nos aprisionam na extrema dificuldade de não encontrar sentido para nossa existência”. Por fim, ao assinar sua bênção, Leão assegura orações por Domenico Maria e por todos “os jovens que morreram prematuramente”.
*Com informações do Vatican News