As mulheres têm um dia especial a elas dedicado comemorado internacionalmente no dia 8 de março. A data, que surge num contexto de busca por direitos, respeito e reconhecimentos, reforça a dignidade dada por Deus à parte feminina da família humana.
Como forma de homenagear todas as mulheres que se dedicam à família, e de forma especial à Pastoral Familiar, o Portal Vida e Família partilha a reflexão de Káthia Stolf, coordenadora nacional da Pastoral Familiar junto com seu esposo Luiz Stolf, publicada no Portal da CNBB nesta semana. Káthia destacou o protagonismo feminino no trabalho de evangelização e o empenho, em especial neste tempo de pandemia.
Confira:
Vejo nós mulheres que atuamos na Pastoral Familiar como uma grande bênção na vida da Igreja. Mulheres de garra, de fé, de entusiasmo e de esperança. E, principalmente, tendo Nossa Senhora, Maria, mãe de Jesus, como modelo de caminhada. Vejo uma grande dedicação e amor à família, um entusiasmo para levar a Palavra de Deus e fazer chegar os projetos de cuidado e esperança às famílias feridas, àquelas que mais precisam. E, com olhar de misericórdia, principalmente nesse ano que vivemos essa pandemia, que nos deixou sem rumo, meio perdidos, por não saber por onde caminhar e como realizar o nosso apostolado.
A pandemia nos fez desinstalarmos de nós mesmos e ir ao encontro de outras famílias, mesmo que fosse por um telefonema ou encontro virtual, para uma palavra de consolo e uma escuta ativa. Quantas perdas nas famílias, quanta dor e lágrimas. E o que mais admira nessas mulheres que atuam frente à Pastoral Familiar no Brasil é que, mesmo se dedicando à Pastoral, não deixam a sua primeira missão, a missão de cuidar da sua própria família, a missão de mãe, de esposa, de avó, pois o primeiro apostolado para realizarmos os trabalhos da Pastoral Familiar é dentro da nossa própria família. Os cuidados com os filhos, os netos, os pais idosos, com a mãe acamada, com o filho especial, com o trabalho da casa e o trabalho profissional. E, se não bastasse tudo isso, estão comprometidas com a paróquia, com a diocese, com o Regional, levando a Evangelização e o cuidado às famílias mais carentes e mais sofridas.Mulheres de fibra, mulheres de fé. Que Deus as abençoe por essa grande missão de mulher, que sente a dor dos que mais precisam, mas também se alegram em poder servir como Maria nossa mãe.
Kathia Stolf