A Cerimônia de Premiação da primeira edição do “Concurso Boas Práticas em Família” ocorreu nesta sexta-feira (9). Duas experiências vencedoras foram apresentadas durante a live que contou com a participação do assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e secretário-executivo da Comissão Nacional da Pastoral Familiar, padre Crispim Guimarães, e o casal coordenador Nacional da Pastoral Familiar, Alisson e Solange Schila.
Neste ano, o tema abordado no concurso foi “O uso das mídias digitais”. No total, 20 famílias se inscreveram nas categorias: promoção da evangelização na família e educação na fé dos filhos, com o uso das mídias sociais; e ações solidárias desenvolvidas, sobretudo durante a pandemia, e despertada através das mídias sociais.
Não houve inscrições para a categoria “desenvolvimento de critérios de moderação e conscientização no uso das redes”. “Todos nós temos acesso às redes sociais e, por isso, precisamos fazer bom uso delas. Gostaríamos de ter várias experiências, mas tivemos apenas uma inscrição nesta categoria e que não atendeu aos critérios do concurso”, explicou Pe. Crispim.
Escolhidos
Na categoria “Promoção da evangelização da família”, Pascoal Lopes Bento, da diocese de Barra do Garças (MT), ganhou o prêmio. Ele começou a rezar em família por meio das mídias sociais durante a pandemia. Todos os dias a família se reunia virtualmente. Pascoal também celebrou dessa forma a Campanha da Fraternidade, novenas e outros momentos de oração durante este período. “Neste ano, fizemos um serviço de evangelização para nós mesmos e decidimos conhecer a história de cada santo daquele dia. O grupo cresceu e hoje atinge familiares e amigos de outras cidades”, comentou.
Já na categoria de ações solidárias, Oirama Lima, de Rio Bonito (RJ), passou a fazer chaveiros para ocupar o tempo durante a pandemia e presentear os amigos e familiares quando a filha nascesse. O filho mais velho, de 7 anos, quis fazer também o chaveiro e sugeriu à mãe vendê-los e doar o valor para famílias que estavam precisando. “A ideia inicial era comprar equipamentos para os hospitais, por conta da pandemia. Mas como os produtos eram mais caros, decidimos comprar alimentos e doar para um núcleo que atende cerca de 400 famílias na nossa paróquia”, explicou Oirama.
Prêmio
Os vencedores receberam R$ 1,5 mil para serem investidos em uma instituição católica. A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) também entregará um kit da Secretaria Executiva Nacional da Pastoral (Secren).
Oirama escolheu o Núcleo social Santa Dulce dos Pobres, em Rio Bonito(RJ), para ser beneficiado. Já Pascoal Bento apontou o Grupo de Vicentinos da Matriz de Santo Antônio, da Diocese de Barra do Garças.