A Pastoral Familiar realiza nesta semana a sua 44ª Assembleia Nacional Ordinária. O encontro, que ocorre de forma virtual pela primeira vez, teve início na segunda-feira, 5 de julho, e segue até sábado, 10. Participam os casais coordenadores regionais e dos três setores da Pastoral, bispos referenciais, assessores eclesiásticos e representantes de serviços e movimentos ligados à evangelização das famílias em todo o Brasil. Também estão conectados os representantes dos agentes de comunicação da Pastoral Familiar e membros da equipe de subsídios da Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF).
A coordenação do encontro fica por conta da CNPF e da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Na abertura do encontro, o casal coordenador nacional da Pastoral Familiar, Luiz e Káthia Stolf, agradeceu a Deus pela oportunidade de realizar o encontro virtualmente, após o adiamento em 2020, por conta da pandemia da Covid-19. Luiz Zilfredo Stolf explicou que durante o encontro será possível ver “um retrato do Brasil como um todo, através dos regionais” que apresentam as atividades realizadas desde 2020 em vídeos enviados à CNPF.
Os coordenadores regionais, dos setores Pré-Matrimonial, Pós-Matrimonial e Casos Especiais, dos Movimentos e Serviços produziram os vídeos com partilha sobre a atuação pastoral, os desafios e ainda com um panorama da aplicação da exortação apostólica Amoris Laetitia na realidade em que atuam, na perspectiva do Ano Família Amoris Laetitia convocado pelo Papa Francisco.
Família Amoris Laetitia
Essa relação com o ano especial convocado pelo Papa, por ocasião dos cinco anos do documento pós-sinodal, foi ressaltada por dom Armando Martín Gutiérrez, bispo de Bacabal (MA) e membro da Comissão Vida e Família da CNBB. Para ele, a proposta do Papa Francisco “toca no centro da nossa missão, do nosso ser como Pastoral Familiar”.
O bispo ainda citou como fator especial da assembleia “a forma e o método” do encontro virtual: “que nos vai permitir todos esses dias abrir uma janela sobre alguma parte, alguma região do Brasil para contemplar a beleza de tudo aquilo que está acontecendo em favor das famílias, através da Pastoral Familiar”.
Paradigmas
Bispo de Campo Mourão (PR) e membro da Comissão Vida e Família, dom Bruno Elizeu Versari lembrou que o contexto atual apresenta grandes paradigmas na missão evangelizadora de uma Igreja em saída. Diante desse desafio, analisou dom Bruno, “a Pastoral Familiar envolve diferentes frentes de pessoas que ajudam, que atuam, que vivem a sua vocação, o seu chamado a servir na Igreja nesse serviço junto às famílias”.
Deus conduz as ações
Para Luiz Stolf, os projetos, obras e ações missionárias apresentadas pelos regionais não são apenas ações individuais, humanas, “mas temos um Deus que nos conduz, um Deus que vai à frente”. Nesse sentido, mesmo diante do contexto atual, “complicado, difícil que estamos vivendo não só no Brasil, mas no mundo também”, não se pode perder a fé. “Que a esperança e a fé sejam precursoras, nos mantenham sempre ativos e esperançosos em dias melhores”, motivou.