Neste quinto domingo do tempo Pascal (28 de abril), a Igreja Católica também recorda o dia de Santa Gianna Beretta Molla. Seu testemunho é de dedicação ao matrimônio, à família e de entrega da vida em favor de sua filha que ainda estava no ventre. Ela é a patrona das mães, das crianças não-nascidas e do Encontro Mundial das Famílias. Além disso, é padroeira do Serviço à Vida no âmbito da Pastoral Familiar no Brasil.
A história de Santa Gianna
Nascida em 4 de outubro de 1922, Gianna faleceu no dia 28 abril de 1962. Foi médica pediatra italiana, esposa e mãe. Recusou-se a praticar o aborto na quarta gestação, após complicações, tendo fibroma no útero. Mesmo correndo risco de vida, escolheu pela vida de Gianna Emanuela. Dois anos depois, uma de suas filhas, Mariolina, faleceu aos seis anos e meio de idade.
Sua canonização ocorreu em 2004, por decisão do papa João Paulo II. Pietro, o marido de Gianna, e seus filhos Laura, Pierluigi e Gianna, estiveram na cerimônia de canonização. Pela primeira vez na história da Igreja que um marido testemunhou canonização de sua esposa. Em sua homilia, o papa João Paulo II disse que Santa Gianna é “mais do que nunca, uma mensagem significativa do amor divino”.
O milagre que levou à canonização de Gianna foi alcançado por uma família brasileira, da diocese de Franca (SP): à espera do quarto filho, Elisabete teve a bolsa estourada aos quatro meses de gestação. Junto de seu marido, amigos e do bispo de sua diocese, dom Diógenes, rezaram pela intercessão da então beata Gianna Beretta Mola, para que não fosse necessário realizar um aborto. A médica deu alta a Elisabete, que ficou três meses em casa, de repouso. O parto foi feito aos sete meses e a criança nasceu sem sequelas ou problemas, e recebeu o nome de Gianna.
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