O casal Roberto e Darciene Cirino, do regional Centro-Oeste, partilhou suas impressões sobre o Encontro Nacional de Formação da Pastoral Familiar, realizado no último final de semana, em Belo Horizonte (MG). Sobre os desafios que se impõem às famílias no tempo atual, revelam a proximidade com as realidades que refletem o “adoecimento social que bate à porta de nossas casas”: “Sentimos na pele o adoecimento social”, afirmam Roberto e Darciene.
Depressão, apatia, falta de sentido e vazio existencial de muitas pessoas e familiares são situações que estão na realidade das famílias brasileiras e à frente dos agentes da Pastoral Familiar no Brasil. A formação oferecida pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) buscou salientar esta conjuntura e apresentar perspectivas para a atuação evangelizadora.
“Somos desafiados pelo ‘mundo urbano’ a responder questionamentos a respeito da moral, da misericórdia, do acolhimento, acompanhamento e discernimento”, afirmam Roberto e Darciene.
Elencando as várias dimensões de suas vidas – sujeito social, casal, pais, agentes, cristãos -, dizem que a formação os ajudou a estarem em alerta também consigo mesmos e “enquanto parte desta casa em construção, e que, por isso, precisamos ser cuidados e orientados a fim de que possamos continuar sendo propagadores da Palavra, do Pão, da Caridade e da Missão, trabalhando com todos e por todos: nascituros, crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, em nossa prioridade em defender a vida e a família”.