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Vida

Campanha pró-aborto confunde leitores ao “ilustrar” bebê no começo da gestação

por Pastoral Familiar, 1 de novembro de 2022, 1 Comentários(s)

Uma campanha pró-aborto norte-americana chegou a meios de comunicação brasileiros com a promessa de mostrar em fotos como é um bebê no começo da gestação. Para tentar provar que não há embrião visível até a 9ª semana, e desacreditar as iniciativas de promoção, defesa e cuidado com a vida desde o seu início, são apresentados tecidos extraídos de abortos e que passaram por um processo de lavagem.

O material publicado afirma se tratar de “imagens reais mostrando o desenvolvimento do embrião no inicio da gravidez”. Entretanto, os registros ignoram a possibilidade de visualizar o desenvolvimento do ser humano em suas fases iniciais de formação por exames como a ultrassonografia.

Imagem de saco gestacional divulgada pela campanha de clínica de aborto dos EUA

O que se mostra, assumidamente, é tecido placentário, o ‘saco embrionário’. O embrião está ausente ou oculto por esse tecido. Mas técnicas modernas permitem visualizar esse embrião vivo, intraútero, contemplando com nossos olhos a realidade dos fatos“, explica a a professora do Instituto de Biologia da Universidade de Brasília (UnB) e membro da Comissão de Bioética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no eixo início da vida, Dra. Lenise Garcia.

Ela cita o documentário da National Geographic, mostrando o embrião de 9 semanas em toda a sua atividade vital:

Com um veredicto a partir das fotos, a campanha norte-americana tenta justificar a escolha por um aborto por não haver “embrião visível ou qualquer coisa que se pareça com um bebê”. São princípios ultrapassados e ignoram a dignidade humana, segundo especialistas.

Princípios ultrapassados

A doutora Maria Emília de Oliveira Schpallir Silva, médica, doutora em Bioética e também membro da Comissão de Bioética da CNBB, explica que a genética moderna considera ultrapassado o critério morfológico ou anatômico para definir a espécie: “o critério utilizado hoje é o de interfecundidade, podendo a espécie apresentar tipos morfológicos bem distintos o que inviabiliza utilizar-se uma fase para designar o início de um novo ser humano”. Isso é verificado, por exemplo, pelo fato de que o ser humano está em constante mudança nas várias fases da vida.

Ela continua citando Vincent Bourguet, ressaltando que tomar como base os princípios morfológico ou anatômico “seria ignorar os critérios de individualidade e individuação, que são contemplados pelo embrião a partir da fecundação da qual decorre um genótipo absolutamente original, porém especificamente humano e individuado, que assumirá o comando metabólico do desenvolvimento embrionário”. Segundo Dra. Maria Emília, afirmar que um embrião é “potencial” é confundir “humano” com “adulto”.

Dignidade humana

A campanha ignora também a dignidade humana do embrião contida desde a fecundação, como explica Dra. Lenise Garcia.

A dignidade de um ser humano não depende de já apresentar as características morfológicas de uma criança. Entretanto, a realidade é que, com nove semanas, a maior parte dessas características morfológicas já está, sim, presente. É um ser humano que já tem rosto e um coração que bate, aliás bem acelerado“, explica

Imagens reais e ilustrações contidas nos livros de embriologia possibilitam verificar as fases iniciais da formação humana nas primeiras semanas de gestação.

A partir das quatro semanas, é possível ouvir os batimentos cardíacos. Da sétima em diante, é possível perceber respostas reflexas à dor e à pressão. Na 8ª semana, tem-se o primórdio de todos os órgãos e é possível registrar as ondas da atividade elétrica do tronco cerebral e há o início dos movimentos fetais, percebidos pela mãe a partir da 18ª semana.

A 9ª semana abre a chamada fase fetal. Ao se chegar às 12 semanas, a estrutura cerebral está completa. Entre 12 e 16 semanas, o corpo está completamente formado.

Sobre a nona semana, Dra. Lenise comenta: “Esse pequenino ser humano tem cerca de 2 cm de comprimento. Tão visível, portanto, como uma cereja”.

Manipulação

Dra. Lenise Garcia, que presidiu o Movimento Nacional da Cidadania pela Vida, observa como uma manipulação “negar a evidência científica, a fim de se defender uma causa”.

Não podemos nos deixar enganar, tendo em conta que há pessoas que se utilizam de qualquer estratagema para defender posições que não são científicas, embora queiram passar como tais. Por trás estão interesses ideológicos e também econômicos, que desrespeitam a dignidade de cada ser humano“, reforça.

Comentários

  1. Fábio Silva Damasceno disse:

    Excelente texto.

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