“Que possa possa mergulhar, adentrar a esse mistério onde Deus prova o seu amor pela humanidade e dá a vida para a nossa salvação”.
Essa é a motivação divulgada nas redes sociais pelo bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Ricardo Hoepers. O bispo fez um convite para a participação no Tríduo Pascal, quando a Igreja celebra a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.
“Participe na sua comunidade, vá até a sua Igreja, motive seus familiares. Que esse momento especial de Páscoa que nós vamos viver seja um momento oportuno para também renovarmos a nossa vida, revitalizarmos os nossos propósitos, nos congregar em família. E, acima de tudo, superar as nossas crises e dificuldades”,
afirmou dom Ricardo.
Dom Ricardo também recordou o apelo do Papa Francisco para rezar pela paz, “urgente” diante de tantos conflitos mundo inteiro. Mas essa “paz tão necessitada” não é somente ausência de guerra: “A paz deve começar no seu coração, na sua família, na sua cidade. A paz deve ser conquistada no nosso país e no mundo inteiro com gestos simples, mas verdadeiros, profundos”.
Ele dá algumas indicações, como evitar o encontro para falar dos outros, mas para “ver as coisas boas, para sermos otimistas, acreditarmos num mundo melhor”. No lugar de criticar, ser propositivos.
“Se Páscoa é passagem do pecado, do erro para uma vida nova, vamos fazer essa passagem, onde vamos construir a paz em pequenos gestos, começando a perdoar dentro de casa, a nos agregarmos, rezarmos juntos e pedirmos que essa paz comece dentro do nosso coração e possa invadir o mundo inteiro“, motivou.
No vídeo, dom Ricardo ainda destaca algumas das atividades da programação diocesana do Tríduo Pascal. Confira na íntegra aqui.
Tesouro da fé e momento de retiro
Quem também motivou para a vivência da Semana Santa foi o bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado. Em áudio divulgado pela Conferência, dom Joel ressalta a Semana Maior como “grande tesouro da nossa fé”.
Ele reconheceu que o ambiente externo não colabora tanto quanto antes para a vivência em profundidade da semana santa, uma vez que, atualmente, a Semana Santa é considerada um feriado, “um tempo para fazer outras coisas”. Mas isso não significa que a Semana Santa perdeu o valor ou a importância, segundo dom Joel Amado: “significa que ela está muito mais nas nossas mãos, na nossa mente e no coração que no ambiente externo”.
A motivação do secretário-geral da CNBB é que, independentemente do que tiver que fazer, a pessoa é chamada a transformar essa semana num grande retiro: “Não há ato mais libertador do que a oração”.
Ele motiva a intensificar os momentos de oração e, a cada dia, procurar participar em uma comunidade ou, se estiver impossibilitado, acompanhar pelos meios de comunicação.