A coordenação executiva da Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) realizou, na noite de terça-feira (22), a primeira reunião com as coordenações regionais neste ano de 2022. A reunião foi oportunidade para divulgação dos informes sobre as diversas atividades programadas para este ano. Os coordenadores em fim de mandato puderam se despedir e os novos foram acolhidos.
Sul 1
Deixando a coordenação do Regional Sul 1, que compreende o estado de São Paulo, Osmarina e Toninho Baldon agradeceram à Comissão Nacional pelo apoio. “É uma delícia fazer parte dessa família, dessa Comissão Nacional”, disse Osmarina. O casal vai ficar à disposição dos novos coordenadores, Ataíde e Maria Ida, para a transição do trabalho nos próximos meses. Toninho ressaltou que não justo deixar o casal sozinho sem o apoio da coordenação anterior e Osmarina lembrou que o Regional tem uma organização exigente, com suas 47 dioceses.

O secretário executivo da CNPF, padre Crispim Guimarães, agradeceu “o serviço generoso e amigo”. E lembrou que não estar na coordenação não significa distância do serviço às famílias: “Vamos continuar servido à família nos serviços que nos são ofertados nas paróquias, nas dioceses, pela vida de oração, faz parte essa rotatividade, graças a Deus”, motivou.
Os sucessores de Osmarina e Toninho, eleitos no início deste mês, pediram orações por eles e mostraram-se animados diante das novidades. Moradores de Fernandópolis, Ataíde e Maria Ida atuam na Pastoral Familiar da diocese de Jales (SP). Estão há seis anos nas funções de coordenação da Pastoral Familiar, mas atuam desde que se casaram, há 44 anos, no serviço às famílias e na preparação para os sacramentos.
“Estamos assumindo essa missão com a graça de Deus e pedimos que o Espírito Santo nos capacite”, disse Ataíde.
“Ao mesmo tempo que estamos sentindo como desafio, a gente acredita na misericórdia e na bondade e o carinho que Deus tem conosco”, salientou Maria Ida.
Coordenação nacional
Quem também falou em tom de despedida foi o casal coordenador nacional da Pastoral Familiar, Luiz e Káthia Stolf. Eleitos em 2017, viram o mandato se esticar por conta da pandemia e pretendem encerrar o serviço na coordenação na próxima assembleia eletiva, em setembro.
“A gente é muito grato por tudo e por cada um de vocês que faz a Pastoral Familiar crescer a cada dia. Com os movimentos, vimos a importância da sinodalidade, de caminharmos juntos, e ninguém querer ser mais que o outro, mas que a gente possa trabalhar juntos para nossas famílias, para o bem de cada um de nós também“, destacou Káthia.

Acolhidas
Outros casais acolhidos foram os dos regionais Leste 2 (Minas Gerais) e Leste 3 (Espírito Santo).
Gilberto e Silvia, do Leste 2, estão na coordenação Regional desde o ano passado e tiveram o primeiro contato com o grupo na reunião de ontem. Eles são casados há 28 anos e têm 2 filhos. São da diocese de Governador Valadares (MG).
Ao se apresentarem, destacaram que têm buscado estar próximos da Comissão Nacional, pedindo apoio para a realização das atividades. Partilharam várias iniciativas regionais, como a primeira reunião com a as coordenações do estado, no dia 25 de janeiro, quando traçaram o calendário de 2022. Eles também articularam o calendário do Núcleo de Formação e Espiritualidade e providenciaram com as dioceses um diagnóstico com demandas e necessidades.
Da coordenação do Regional mais novo, Fábio, esposo de Joelma, falou do caráter de novidade que há no serviço, mas o casal busca a articulação com o bispo referencial, dom Dario Campos, arcebispo de Vitória. Uma das providências foi a indicação de um assessor eclesiástico.
Fábio anunciou que o Regional pretende levar um grupo de 30 pessoas para o Congresso Nacional da Pastoral Familiar. “Quanto mais gente souber das coisas, multiplicar o conhecimento, vai ser melhor para a Pastoral Familiar do Regional Leste 3. Estamos engatinhando mesmo, temos um trabalho grande de organização”, projetou.
Temas da reunião
A primeira reunião do ano com os casais regionais foi oportunidade para atualização dos informes sobre eventos e iniciativas da CNPF. Foi partilhada a experiência do Encontro com os Movimentos Eclesiais; como será a dinâmica do Simpósio, que será online novamente, bem como do Encontro Mundial das Famílias, da Assembleia e do Congresso Nacional da Pastoral Familiar.
A coordenação também falou sobre a revisão dos materiais da Pastoral Familiar, como os guias e o Diretório. Padre Crispim Guimarães também divulgou alguns cursos que podem ser importantes para a formação dos agentes da Pastoral Familiar.
Ainda foram dadas orientações para a realização das lives com os Regionais, oportunidade para a partilha das atividades realizadas em âmbito local e a motivação para que seja feito o mapeamento da Pastoral Familiar no Brasil, indicando o número de paróquias e dioceses em que está implantada, bem como o número de obras pró-vida existentes.