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Home Artigos

O valor da família no Plano de Deus, no mundo e nos Santos Padres

24/04/2024
em Artigos
Tempo de leitura: 8 mins leitura
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Proteção das crianças requer consciência ainda maior por parte das famílias

Dom Vital Corbellini
Bispo de Marabá (PA)

A Igreja valoriza a família porque foi criada por Deus, sendo um dom para as pessoas seguidoras de Cristo, do Evangelho e é ao mesmo tempo, responsabilidade humana, por tratar-se de uma missão assumida por duas pessoas, homem e mulher. Ela é também uma realidade eclesial, social fundamental na convivência humana. Para os padres da Igreja a família era uma comunidade que comportava igualdade entre os seus membros[1]. Os padres da Igreja seguiam a doutrina cristã proveniente da Sagrada Escritura que afirma que o homem e a mulher foram criados por Deus(Gn 1,26) e eram perfeitamente iguais diante de Deus pela dignidade e valor[2]. Tinha presentes também a igualdade entre as pessoas de filhos e filhas de Deus, irmãos e irmãs de Jesus Cristo[3].

O mês de agosto oportuniza a reflexão sobre as vocações sendo todas fundamentais diante de Deus porque elas nascem de Deus e tem como fim o serviço às pessoas humanas, à Igreja, à sociedade e à glória do próprio Senhor. Elas colocam a importância do batismo, da crisma, da eucaristia, os sacramentos da iniciação à vida cristã. Após a reflexão da vida sacerdotal ocorrida no primeiro domingo, no segundo domingo, a Igreja coloca a vida matrimonial como outra vocação a ser seguida pelos fieis ao Senhor do qual a grande maioria do povo de Deus a assume para a vida da Igreja, da sociedade, para honra e glória do Senhor Deus Uno e Trino.

A Igreja olha com carinho e amor todas as situações familiares, de modo que a pastoral familiar ajuda muito na resolução e no encaminhamento das diversidades de famílias. A situação familiar exige toda atenção por parte da comunidade eclesial porque se de um lado muitas famílias vivem a unidade, a indissolubilidade no matrimônio, existem outras famílias, enfrentando dificuldades de relacionamento, de separações, de casais de segunda união, e outras formas de famílias. É preciso rezar pelas famílias para que vivam na paz, no amor. A Igreja percebe com fervor os jovens que estão se preparando para a vida matrimonial de modo que constituam uma boa família, porque é das famílias que nascem as vocações.

Os documentos pontifícios ressaltaram a importância da família. O Papa João Paulo II disse que a Igreja iluminada pela fé, coloca como bens preciosos o matrimônio e a família, de modo que anuncia para eles o Evangelho, a Boa Nova para todos aqueles que são chamados ao matrimônio, bem como aos esposos e aos pais do mundo[4]. O Papa Francisco, seguindo a palavra do Senhor, afirmou que o consentimento e a união dos seus corpos, homem e mulher, são os instrumentos da ação divina tornando-os uma só carne (Mc 10,8). Pelo batismo tem as pessoas, a sua capacidade para se unir em matrimônio como ministros do Senhor, respondendo à vocação que vem de Deus[5]. “A família é o âmbito não só da geração, mas também do acolhimento da vida que chega como um presente de Deus”[6]. A seguir veremos nós a importância da família nos padres da Igreja, os primeiros escritores cristãos que em unidade com a palavra de Deus, elaboraram uma doutrina a respeito da família cristã.

O cuidado com a própria família.

São Clemente de Alexandria, padre da Igreja do século II e III disse que a escolha da família é uma vocação e pelo matrimônio a pessoa educará os seus filhos, filhas para a vida e aos valores cristãos. A pessoa age para o bem da família, tendo presente a sua importância para nunca se afastar do amor de Deus e combate contra todas as tentações que atingem os filhos, as filhas, a mulher e outras pessoas da família. A pessoa toma o cuidado com a família, para estabelecer o amor a Deus e ao próximo[7].

A família, preocupação com o próximo.

São João Crisóstomo, bispo de Constantinopla, séculos IV e V, afirmou a importância da família, porque ela alude a preocupação com o próximo. Os pais admoestam os seus filhos, suas filhas em vista do bem comum e do amor ao próximo, de modo que ao realizar tais coisas terão imitadores. Todos os membros da família são chamados à virtude do bem e do amor. Cada pessoa assuma como dever a salvação do próximo[8].

Na família cuidam todos de todos

São João Crisóstomo ainda afirmou que na família haveria o cuidado de todos para com todos. Cada um dos membros possui uma ovelha para cuidar. O homem com as suas palavras e obras, torna a sua casa e a sua família mais piedosa; a mulher, por sua parte demonstre ser uma boa dona de casa e ajude para que todos os membros façam obras boas para o reino dos céus. Na vida social viva bem a família, seja nos compromissos pelos pagamentos de impostos, seja pela boa convivência junto com outras famílias, de modo que as famílias agradem a Deus. É muito importante que a família busque a virtude da caridade e também faça obras boas em favor do próximo[9].

A obediência aos pais.

Teodoreto de Ciro, bispo na Síria, séculos IV e V afirmou a missão do chefe de família na casa. Ele via a importância de ter alguém para coordenar a casa de família, no caso os pais. Ele disse que existe uma semelhança com uma autoridade que também  tem os anjos que como disse a Sagrada Escritura no céu, é habitado não só pelos anjos, mas também pelos arcanjos e se estes mandam, os outros obedecem. Se nas alturas obedecem e outros mandam as ordens com sabedoria, assim também ocorre na família, onde os pais mandam sobre os filhos e filhas, para que tudo vá para frente. Esta ordem vem do Criador na família humana e também existe tal forma de mandar nos sagrados ministros, pois se alguns o Senhor os fez dignos do sacerdócio pelo episcopado, outros os colocou na ordem da obediência de modo que tudo leva as pessoas ao louvor do Criador[10].

O oficio sacerdotal na família.

Santo Agostinho, bispo de Hipona, séculos IV e V afirmou que os pais exercem uma função eclesial, sacerdotal, junto do lar familiar. Estes são todos servidores de Cristo, cada um segundo as suas possibilidades, vivendo no bem, fazendo esmolas, anunciando o nome do Senhor. Quando os pais de famílias assumem a missão de servos de Cristo, fazem o dever de amar os seus familiares com afeto paterno e materno. Eles também ajudam na educação dos filhos, os exorta para a vida familiar e cristã, servindo a Cristo para estar na eternidade com ele. Segundo o bispo de Hipona, muitos não eram nem bispos, nem sacerdotes, mas somente crianças, virgens, jovens, velhos, esposos, esposas, pais, mães de família, servindo Cristo, aos irmãos e irmãs[11].

Um exemplo de vida familiar, Mônica

Santo Agostinho, ainda teve presente a sua mãe, Mônica como um exemplo de pessoa na vida familiar. Ela foi educada na sobriedade, submissa aos seus pais, ao Senhor, e na idade adulta, ela assumiu o matrimônio com um marido a quem serviu como senhor. Ela quis levar o marido à vida de virtudes. Ela suportou as infidelidades conjugais, e fez de tudo para que as coisas andassem para frente com a graça de Deus. Mesmo que o pai de Santo Agostinho fosse de coração afetuoso, ele se encolerizava facilmente. Santo Agostinho disse que a sua mãe procurava o momento oportuno para mostrar-lhe a ira dada sem reflexão. Ele agradecia ao Senhor pela fiel serva em cujo seio ele foi criado. Nas discórdias familiares procurava ela quanto possível a conciliação. Nos últimos anos de vida do marido, Patrício, Mônica conquistou-o para o Senhor, buscando uma vida de conversão, de modo que ela não se lamentava mais dos ultrajes que antes sofria. Ela teve uma vida santa pelas boas obras. Ela fora esposa de um só marido, tinha cumprido seu dever para com os pais, governado a casa com dedicação e ela deu um testemunho de vida com boas obras que enalteceram o Senhor[12].            

A família é uma benção de Deus Uno e Trino para a Igreja, para o mundo. Rezemos por todas as famílias para que vivam o amor a Deus, ao próximo como a si mesmo. As famílias de ontem e de hoje sejam oportunidades para crescer na paz e no amor no seio familiar, comunitário, social e um dia, elas participem do Reino de Deus.


[1] Cfr. Famiglia. In: Nuovo Dizionario Patristico e di Antichità Cristiane, diretto da Angelo Di Berardino, F-O. Genova-Milano, Casa Editrice Marietti S.p.A. 2007, pg. 1904.

[2] Cfr. Idem.

[3] Cfr. Idem.

[4] Cfr. Familiaris Consortio (22 de novembro de 1981) | João Paulo II (vatican.va), 3.

[5] Cfr. Papa Francisco. Exortação Apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia, III, 75. Roma, Tipografia Vaticana, 2016.

[6] Cfr. Idem V.

[7] Cfr. Clemente Alessandrino. Stromata, 7,70,5-71,6. In: La teologia dei padri, v. 3. Roma, Città Nuova Editrice, 1982, pg. 373

[8] Cfr. Giovanni Crisostomo. Omelie sulla seconda lettera ai Tessalonicesi, 5,5. In: Idem, pgs. 374-375.

[9] Cfr. Giovanni Crisostomo. Commento al Vangelo di san Matteo, 77,6. In: Idem, pg. 376.

[10] Cfr. Teodoreto di Cirro. La provvidenza divina, 7. In: Idem, pgs. 375-376.

[11] Cfr. Agostino. Commento al Vangelo di san Giovanni, 51,13. In: idem, pg. 374.

[12] Cfr. Santo Agostinho. Confissões, IX, 9. São Paulo, Paulus, 1997, pgs. 252-254.

  

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