“Ninguém pode usar o nome de Deus para cometer violências” e “matar em nome de Deus é um grande sacrilégio”, recordaram os participantes da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Família, em mensagem aos cristãos perseguidos no Oriente Médio, citando as últimas reflexões do papa Francisco.
O texto faz alerta sobre a situação de violência que atinge milhares de famílias, em consequência dos conflitos militares.
“Em particular, elevamos ao Senhor a nossa súplica pelas famílias iraquianas e sírias obrigadas – por causa da fé cristã que professam ou pela pertença a outras comunidades étnicas ou religiosas – a abandonar tudo e a fugir rumo a um futuro privado de qualquer certeza”, assinala o documento publicado pela sala de imprensa da Santa Sé.
Pela paz
Na mensagem, os 253 participantes unem-se ao papa Francisco para mostrar “profunda proximidade” a todas as famílias que “sofrem por causa dos numerosos conflitos em curso”.
Os padres sinodais e demais membros da reunião, agradecem a solidariedade das organizações internacionais e dos países que estão a ajudar as vítimas das guerras, evocando as “famílias dilaceradas e sofredoras” em todo o mundo, que “sofrem violências persistentes”.
Ao final, a Assembleia faz convite aos cristãos para que rezem pelas famílias perseguidas e que sofrem violência, com oração à Sagrada Família.
“Convidamos todas as pessoas de boa vontade a oferecer a necessária assistência e ajuda às vítimas inocentes da barbárie em curso, pedindo ao mesmo tempo à comunidade internacional que se empenhe para restabelecer a convivência pacífica no Iraque, na Síria e em todo o Médio Oriente”.
Fonte: CNBB/com informações da Agência Ecclesia e foto News.va