No dia 2 de novembro, a Igreja recorda e eleva preces por todos os fiéis defuntos. Na celebração solene desse dia, são lembrados os entes queridos e amigos que já faleceram e também o mistério da morte que é vencida pela ressurreição de Jesus Cristo. No âmbito da Pastoral Familiar, há um trabalho voltado para as pessoas que enfrentam as perdas e a viuvez.
Fiéis defuntos
A missa da “Comemoração de todos os fiéis defuntos” tem como uma de suas orações o pedido para que Deus aumente no seu povo a fé no Cristo ressuscitado, “para que seja mais viva a nossa esperança na ressurreição dos vossos filhos e filhas”.
A celebração também é oportunidade que a Igreja dá para refletir sobre as feridas causadas pela experiência da morte. Diante disso, a Igreja apresenta sinais de esperança, convidando os cristãos a não ceder à ilusão, tendo a consciência de que não fomos criados para a morte, mas para vida.
“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais”, afirma Jesus em um trecho do Evangelho proclamado na celebração.
Perdas e viuvez
No trabalho de evangelização da Pastoral Familiar, as questões relacionadas à viuvez estão entre as cinco principais preocupações do Setor Casos Especiais. Em várias dioceses do país, iniciativas dos grupos de “Perdas e viuvez” buscam apoiar pessoas enlutadas.
Num encontro promovido recentemente na arquidiocese de Vitória (ES), o coordenador do Setor Casos Especiais do Setor Vila Velha, Anderson Tonini Moreira, destacou que o primeiro intuito do encontro de Perdas e Viuvez é “ajudar as pessoas a passarem de uma melhor forma por esse momento de luto e saber que essa experiência de luto que elas têm é muito importante dentro da igreja”.
Para ele, a iniciativa visa “ajudar uma pessoa que passa pelo momento de luto e ver em Deus uma esperança, uma vida nova, que consiga passar isso para frente”. E acredita que “conseguindo fortalecer o coração dessas pessoas, elas vão ser usadas por Deus como ferramenta para ajudar outras pessoas que estão mais distantes ainda da gente”.