O Papa Francisco se reuniu, nesta quinta-feira (18), com o neurocirurgião e líder da associação “Family Day”, Massimo Gandolfini. Os dois discutiram sobre questões referentes à defesa da vida, como o aborto, a redução da natalidade e prática da barriga de aluguel.
O especialista e atual consultor antidrogas do governo italiano participou da audiência juntamente com sua esposa e dois netos. Massimo compartilhou com o Papa os detalhes da Manifestação pela Vida, que será realizada em maio, em Roma. “Ele encorajou minha missão. Hoje, defender a vida e a família é uma batalha cultural pesada”, contou.
O Papa demonstrou “afeto”, “delicadeza” e “cordialidade” com o professor, como ele mesmo relata, e demonstrou apoio à sua ação realizada há vários anos, muitas vezes também criticada e objeto de ataques pessoais. “Ele me disse: vá em frente. Isso me deu muita satisfação e, acima de tudo, me encorajou”, disse. “Chamou a trazer de volta a beleza da gestação, da procriação, a beleza da vida, do ponto de vista cultural e se opor às ideologias que estão tentando minar os grandes valores antropológicos e cristãos”, completou.
“Uma coisa que eu disse ao Santo Padre é que nos faz sofrer e nos deixa perplexos o fato de que essas questões que visam o bem da pessoa, do homem, da mulher, da humanidade, tenham se tornado um jogo de oposições políticas, oposições partidárias. Nós achamos isso muito errado, porque quando se trata de dizer vamos colocar o bem-estar da criança, o bem-estar da família, no centro, todos nós deveríamos estar de acordo. Como isso significa o bem comum da sociedade, estamos realizando uma ação predominantemente cultural, voltada para as novas gerações. Nós, os veteranos, de fato, talvez ainda tenhamos algumas boas ideias, mas as novas gerações se tornam assustadoras quando são doutrinadas com ideologias anti-humanas”, analisou o neurocirurgião.
*Com informações do Vatican News