“Desejo convidar cada um, segundo a respectiva missão e responsabilidades particulares, a realizar gestos de fraternidade a bem de quantos são mantidos em estado de servidão”, disse o papa Francisco na mensagem por ocasião do Dia Mundial da Paz, que será celebrado em 1º de janeiro de 2015. O papa propõe reflexão sobre os conflitos e guerras ideológicas entre as religiões e países, chamando atenção para a necessidade do diálogo e da paz. O pontífice alerta, ainda, para as diferentes formas de escravidão existentes no mundo e que é preciso “considerar todos os homens, ‘já não escravos, mas irmãos’.
“Temos de reconhecer que estamos perante um fenômeno mundial que excede as competências de uma única comunidade ou nação. Para vencê-lo, é preciso uma mobilização de dimensões comparáveis às do próprio fenômeno. Por esta razão, lanço um veemente apelo a todos os homens e mulheres de boa vontade e a quantos, mesmo nos mais altos níveis das instituições, são testemunhas, de perto ou de longe, do flagelo da escravidão contemporânea, para que não se tornem cúmplices deste mal, não afastem o olhar à vista dos sofrimentos de seus irmãos e irmãs em humanidade, privados de liberdade e dignidade, mas tenham a coragem de tocar a carne sofredora de Cristo,[12] o Qual Se torna visível através dos rostos inumeráveis daqueles a quem Ele mesmo chama os «meus irmãos mais pequeninos» (Mt 25, 40.45)”.
Ao final da mensagem, Francisco convoca os cristãos para que sejam “artífices da globalização da solidariedade e da fraternidade que possa devolver-lhes a esperança e levá-los a retomar, com coragem, o caminho através dos problemas do nosso tempo e as novas perspectivas que este traz consigo e que Deus coloca nas nossas mãos”.
Confira aqui a íntegra da mensagem.
Com informações do News.va.