Nesta segunda-feira (10), celebra-se o Dia Mundial da Saúde Mental. Uma data para se conscientizar pessoas e famílias sobre as formas de tratamento e para combater os preconceitos relacionados a problemas emocionais e psicológicos. O alerta deve se ainda maior porque, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), um em cada sete adolescentes no mundo – entre 10 e 19 anos – sofrem de problemas de saúde mental. A maioria das 800 mil pessoas que morrem por suicídio a cada ano são jovens. Além disso, o suicídio é a quarta principal causa de morte de jovens de 15 a 19 anos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) avalia que a pandemia da Covid-19 criou uma crise global na saúde mental. A estimativa é de um aumento de 25% nos casos de ansiedade e depressão, só no primeiro ano da pandemia. Ao mesmo tempo, houve uma interrupção nos tratamentos destinados ao reequilíbrio da saúde mental.
A infância e a adolescência são períodos críticos. Os meninos, por exemplo, recebem a mensagem de que serem “fortes” e não demonstrar as emoções. Já as meninas, são expostas a ideais de beleza prejudiciais.
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O Dia Mundial da Saúde Mental foi criado em 1992 pela Federação Mundial de Saúde Mental. A meta é diminuir o estigma social que impede a busca por tratamentos e dificulta a convivência em sociedade, agravando distúrbios psicológicos, o que pode levar quem passa por problema de saúde mental até ao suicídio.
Foto: Abigail/Unplash