O bispo da diocese de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Ricardo Hoepers, concedeu uma entrevista ao SantoFlow Podcast e falou sobre o seu ministério, os trabalhos à frente da Comissão, sobre como a Igreja Católica deve tratar os dramas vividos pelos casais e famílias, sobre a defesa da vida e o enfrentamento ao aborto, além de contar sua trajetória de vida e sacerdotal.
“A Pastoral Familiar é uma fonte para toda a Igreja. É uma pastoral belíssima, organizada e que transforma a paróquia. Ali tem uma fonte inesgotável de transbordamento do amor de Deus. Cuidando da família, você vai ter mais crianças, mais jovens, mais lideranças, mais grupos, mais pessoas disponíveis. A paróquia deve ser família de famílias”, destacou o bispo durante a conversa.
Dom Ricardo também ressaltou todo o empenho da equipe Nacional da Pastoral Familiar formada pelo assessor da Comissão, Pe. Crispim Guimarães, pelos bispos dom Armando Martín Gutierrez e dom Bruno Elizeu Versari, além do casal coordenador nacional, Khátia e Luiz Stolf.
“A Pastoral Familiar não para e trabalha muito para levar e dar subsídio para que a Pastoral aconteça em todo o país. Não é apenas um bispo trabalhando. É uma grande unidade com os casais de todo o Brasil”, disse. “Não é um movimento à parte. Estamos todos trabalhando juntos. Tudo que se faz com a família é pastoral familiar. É um modo de ser Igreja”, apontou.
Na entrevista, o bispo de Rio Grande também detalhou como a Igreja vem atuando para responder aos dramas atuais das famílias, especialmente relacionados à sexualidade. “Acredito muito na formação de consciência. As pessoas devem entender o significado. A sexualidade na Igreja tem a sua sacralidade. Vivemos numa sociedade hedonista, que exige ter uma resposta rápida. Nós cristãos somos chamados a não ser deste mundo e para cada situação há uma resposta que pode demandar mais tempo e mais aprofundamento”, explicou. “Temos que sair desse imediatismo. Temos que buscar o discernimento. Não há nenhum problema relacionado à questão sexual que não tenha resposta”, completou.
Veja a entrevista completa: