O XVI Congresso Nacional da Pastoral Familiar foi aberto com mensagens de bispos que destacaram a importância do amor familiar. O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, enviou mensagem em vídeo e destacou que “o amor em família evangeliza, pois inspira a vivência amorosa”.
“Nesse tempo em que muitas pessoas estão distantes da Igreja, necessitados de ouvir a Palavra de Deus, cada família cristã é chamada a ser, sempre mais, Igreja doméstica fortalecendo laços de amor, dedicando-se a momentos de oração ao redor da Palavra de Deus. As famílias cristãs, ao viverem os valores do Evangelho, inspiram conversão, muitas vezes sem dizer uma só palavra. Por isso mesmo, a Pastoral Familiar, em nossas comunidades de fé, precisa reunir sempre e cada vez mais os seus filhos”, disse o presidente da CNBB.
Trabalhar pela família
Antes da mensagem de dom Walmor, o arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck, deu as boas-vindas aos participantes e manifestou alegria em acolher agentes da Pastoral Familiar de todo o Brasil. Mas destacou também a necessidade de fazer tudo o que for possível pela família, o que é sempre pouco, segundo dom Wilson, “pelo que ela significa, pela importância que tem na vida de cada pessoa, na vida de todos”.
O anfitrião do evento ainda manifestou motivação ao ver os mais de mil participantes do evento: “quando um mar de pessoas se propõe a trabalhar pela família, a gente renova a esperança, renova a confiança e a vontade de caminhar”. Ele ainda desejou que o congresso “repercuta em vida, em testemunho, em sinal em todas as famílias, em todas as comunidades de onde vocês vieram”.
Amar as famílias e testemunhar a fé
O bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, dom Ricardo Hoepers, iniciou sua fala convidando os participantes a manifestarem um ato de gratidão ao Papa Francisco pelos sínodos pela família, a exortação apostólica Amoris Laetitia, o Ano de São José, a carta aos esposos e cada pronunciamento priorizando a família.
Destacando o local do evento, o Centro de Evangelização Angelino Rosa, na Vila do Divino Oleiro, dom Ricardo disse ser “lugar onde queremos nos tornar barro na mão de Deus”. E o desejo de que “Ele possa moldar o nossos corações para que possamos amar ainda mais as nossas famílias”.
O XVI Congresso Nacional da Pastoral Familiar também é “momento de testemunhar a fé”, segundo dom Ricardo. “A família vem sendo muita vezes massacrada por muitas ideias que querem desconstruir esta bênção, que não foi abolida nem pelo pecado original, nem pelo dilúvio. Mas nós estamos aqui para dizer ao mundo que a família vale a pena, que a família é sagrada, que a família é dom de Deus e que pela família faremos tudo, por que nós amamos a família”, afirmou.
Durante a cerimônia de abertura, o assessor da Comissão Vida e Família e secretário executivo da Comissão Nacional da Pastoral Familiar, padre Crispim Guimarães, manifestou agradecimento ao Regional Sul 4, na pessoa de dom Wilson;, à coordenação da Pastoral Familiar no Regional; e ao ex-casal coordenador nacional, Luiz e Káthia, “que estiveram como ponte com o Regional”.
Também participaram da mesa os casais Luiz e Káthia Stolf, Alisson e Solange, eleitos casal coordenador nacional; Milton e Lourdes, novos vice-coordenadores; e Cleuton e Simone, casal coordenador do Regional Sul 4; e o prefeito de Governador Celso Ramos, Marcos Henrique da Silva.
