O Papa Francisco convidou todos os fiéis a rezarem, neste mês de agosto, pela vocação da Igreja – que é evangelizar – no vídeo publicado nesta semana por meio da Rede Mundial de Oração do Papa. O Santo Padre fez uma reflexão sobre a situação atual da instituição e disse que é necessária uma reforma que deve começar por cada um de nós, baseada na oração, na caridade e no serviço.
“A nossa própria reforma como pessoas, essa é a transformação. Deixar que o Espírito Santo, que é o dom de Deus nos nossos corações, nos lembre do que Jesus ensinou e nos ajude a colocá-lo em prática. Vamos começar a reformar a Igreja com a reforma de nós mesmos. Sem ideias pré-fabricadas, sem preconceitos ideológicos, sem rigidez, mas avançando a partir de uma experiência espiritual, uma experiência de oração, uma experiência de caridade, uma experiência de serviço”, disse o Santo Padre.
“Sonho com uma opção ainda mais missionária, que vá ao encontro do outro sem fazer proselitismo e que transforme todas as suas estruturas para a evangelização do mundo de hoje”, completou Francisco.
O Papa Francisco ainda deixou claro que em momentos de crise e dificuldade, podem sair coisas boas. “Recordemos que a Igreja sempre tem dificuldades, sempre tem crises, porque está viva. As coisas vivas entram em crise. Só os mortos não entram em crise. Rezemos pela Igreja, para que receba do Espírito Santo a graça e a força de se reformar à luz do Evangelho”, finalizou.
O diretor Internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, o padre Frédéric Fornos SJ, explicou a origem do vídeo da intenção para este mês de agosto. “Já no final do ano passado, alguns dias antes do Natal, Francisco queria desenvolver o tema da diferença entre conflito e crise, para deixar claro que de uma crise pode sair algo positivo. É um momento propício para o Evangelho e a reforma da Igreja. Como diz o Santo Padre: ‘Devemos ter a coragem de estar prontos para tudo; devemos deixar de pensar na reforma da Igreja como um remendo em uma roupa velha.’ Diante da crise, a primeira coisa que podemos fazer é aceitá-la, como um momento propício para buscar e reconhecer a vontade de Deus”, afirmou o diretor.
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