Neste sábado (28), a liturgia da Igreja Católica recorda os Santos Inocentes, mártires. A celebração está inserida no Tempo do Natal e diz respeito a todos os meninos de até dois que foram mortos a mando de Herodes, que tinha ficado sabendo do nascimento do Messias, conforme narrado no evangelho de Mateus (Mt 2,13-18).
A Igreja venera esses Inocentes como mártires, desde os primeiros séculos. Uma vez que perderam a vida, logo depois da vinda de Cristo ao mundo, recorda a sua memória próxima à celebração do Natal. Por desejo do Papa Pio V, tal celebração foi elevada a Festa litúrgica.
Prudêncio, poeta do século IV, definiu esses Inocentes, – no hino da Epifania do “Liber cathemerinòn” – como “flores martyrum”, flores dos mártires, “que se tornaram brotos viçosos, por causa do perseguidor de Jesus Cristo”.
O santo Bispo de Cartago, Dom Quodvultdeus, disse em um sermão: “Essas crianças, sem saber, morreram por Cristo, enquanto seus pais choravam pela perda de seus mártires. Assim, Cristo fez suas testemunhas aqueles que ainda não falavam”. E continua: “Ó dom maravilhoso da graça! Quais os merecimentos desses meninos, que se tornaram vencedores? Eles ainda nem falavam e já professavam a fé em Cristo! Eles não eram capazes de enfrentar uma luta, porque mal mexiam seus membros! No entanto, carregaram triunfantes a palma da vitória”!
Enfim, os Santos Inocentes são uma pequena parte do exército de mártires que deram e ainda continuam dando testemunho, com seu sangue, da sua pertença a Cristo; essas criaturas puras escreveram a primeira página da longa lista dos mártires cristãos.
Serviço à vida
No âmbito do Serviço à Vida da Pastoral Familiar, o convite é para que os agentes rezem por todas as crianças que, por causa de doenças, falta de cuidado, abandono e outras causas sofrem e até mesmo vêm a falecer.
Como propósito, é sugerida a realização de uma campanha de alimentos e roupas para as crianças, numa ação conjunta com a Pastoral da Criança. Também é motivada a conversa sobre o tema da eugenia (em especial no caso de aborto de crianças anencéfalas) nos grupos/pastorais da comunidade.