Neste dia internacional das mulheres, celebrado nesta segunda-feira (8), o Portal Vida e Família relembra o papel fundamental das mulheres para a Igreja Católica – que ofertaram suas próprias vidas. Seja por meio da maternidade, da castidade, como doutoras ou a serviço dos irmãos, cada uma delas desempenhou o projeto de Deus. Que suas histórias nos orientem no caminho da salvação.
Vejamos alguns exemplos de amor e de fé:
Virgem Maria
Ao responder ao anjo Gabriel, “Faça-se se em mim, segundo a tua palavra”, a Virgem Maria nos possibilitou sermos co-herdeiros do reino dos céus. No primeiro milagre de Jesus nas bodas de Caná, na hora da Cruz e até na instituição da Igreja no dia de Pentecostes, ela estava presente. Um exemplo de doação que sempre nos mostra que o outro é Cristo.
Viva à mãe de Deus e nossa, sem pecado concebida!
Santa Perpétua e Felicidade
Celebradas no último domingo (7), as santas mulheres sofreram o martírio no ano de 203. Felicidade era escrava e Perpétua, era nova e de posição na sociedade. A primeira estava grávida de oito meses, e a segunda tinha uma criança de peito.
Perpétua levou o filho para o cárcere, mas logo os dois foram separados. “Deus permitiu que ele não voltasse a pedir o peito e que ela não fosse mais atormentada com o leite”, escreveu Perpétua no diário que foi fazendo até o dia da sua morte.
Felicidade, por sua vez, receava que, devido à gravidez, não lhe permitissem morrer com Felicidade. Mas, três dias antes dos espetáculos públicos, deu à luz. Como as dores do parto lhe arrancassem gritos, um dos carcereiros observou-lhe: “Se tu te lamentas já dessa maneira, que será quando fores lançada às feras?”. “Hoje, sou eu que sofro, respondeu a escrava; nesse dia, sofrerá por mim Aquele por quem eu sofro”. Ela deu à luz uma menina que foi adotada por uma mulher cristã.
Primeiro, envolveram-nas numa rede e entregaram-nas às arremetidas duma vaca furiosa. Em seguida, sofreram o golpe de um gladiador.
Santa Gianna Beretta Molla
Santa Giana (1922-1962) lutou a favor da vida. Ao descobrir um câncer, decidiu continuar com a gravidez de seu quarto filho, em vez submeter-se a um aborto, como lhe sugeriam os médicos para salvar sua vida. Era médica e se especializou em pediatria. Seu trabalho com os doentes se resumia na seguinte frase: “Como o sacerdote toca Jesus, assim nós, os médicos, tocamos Jesus nos corpos de nossos pacientes”.
Durante toda sua vida, conseguiu equilibrar seu trabalho com sua missão de mãe de família. Morreu aos 39 anos, uma semana depois de ter dado à luz. Foi canonizada em 2004 pelo Papa João Paulo II, que a tornou padroeira da defesa da vida.
Santa Teresa de Calcutá
O testemunho de Santa Teresa de Calcutá (1910-1997) de servir a Cristo nos “mais pobres entre os pobres” a fez ser ganhadora do Prêmio Nobel da Paz de 1979. Em sua canonização em outubro de 2016, o Papa Francisco disse que “Madre Teresa, ao longo de toda a sua existência, foi uma dispensadora generosa da misericórdia divina, fazendo-se disponível a todos, através do acolhimento e da defesa da vida humana, dos nascituros e daqueles abandonados e descartados. Comprometeu-se na defesa da vida, proclamando incessantemente que ‘quem ainda não nasceu é o mais fraco, o menor, o mais miserável’”.
Santa Catarina de Sena
Santa Catarina de Sena (1347-1380) é considerada doutora da Igreja. Ela foi responsável pela volta do Santo Padre para Roma, e sempre teve um grande amor pelos sacerdotes. Diante de um possível cisma na Igreja, enviou cartas aos cardeais pressionando-os a reconhecer o autêntico Pontífice. A santa também escreveu aos reis da França e Hungria para que deixassem o cisma.
Santa Teresa de Jesus
Com a aparição do protestantismo, a Igreja se dividiu e foi realizado o Concílio de Trento. Estes são os anos de Santa Teresa de Jesus (1515-1582), religiosa contemplativa que marcou a Igreja com sua reforma carmelita. Apesar de ter sido incompreendida, seu amor a Deus a impulsionou a fundar novos conventos e a optar por uma vida mais austera, sem vaidades, nem luxos. Também é doutora da Igreja.
Santa Teresa de Lisieux
É fruto do amor dos santos esposos Louis Martin e Zélia Guérin, canonizados em outubro de 2015. Santa Teresa de Lisieux (1873-1897) é doutora da Igreja e padroeira universal das missões. Ela viveu somente 24 anos. Um ano depois de sua morte, a partir de seus escritos, foi publicado o livro “História de uma alma”, que conquistou o mundo porque deu a conhecer o quanto a religiosa tinha amado Jesus.