O Papa criticou a aprovação da lei da eutanásia na Assembleia da República Portuguesa. A intervenção foi feita no último sábado (13), durante o encontro com a União Mundial das Organizações Femininas Católicas (WUCWO), na Sala Paulo VI, no Vaticano. “Hoje estou muito triste, porque no país onde apareceu Nossa Senhora foi promulgada uma lei para matar. Mais um passo na grande lista de países com eutanásia”, disse.
Na sexta-feira (12), os deputados da Assembleia da República aprovaram o Decreto n.º 43/XV, sobre a morte medicamente assistida, depois de, em abril, o presidente da República o ter devolvido ao Parlamento. O decreto estabelece que a eutanásia só pode acontecer se o suicídio assistido for impossível por incapacidade física do doente.
O presidente Marcelo Rebelo de Sousa descartou a possibilidade de invocar “objeção de consciência” para recusar promulgação da eutanásia, prometendo “aplicar a Constituição”.
13 de maio
Durante a audiência, o Papa Francisco também convidou as mulheres a refletirem sobre a figura de Maria. “Pensando na Virgem, olhemos para Maria como modelo de mulher por excelência, que vive em plenitude um dom e uma tarefa: o dom da maternidade e a tarefa de cuidar dos seus filhos, na Igreja”, apontou.
“Voltando a Fátima: no meio do silêncio e da solidão dos campos, uma mulher bondosa e cheia de luz encontra-se com umas crianças pobres e simples. Como todas as grandes coisas que Deus faz, o que caracteriza a cena é a pobreza e a humildade”, referiu ainda.
O Santo Padre também analisou os pastorzinhos, quqe representam “toda a humanidade”, que se revela “desconcertada e assustada perante situações que a colocam em crise.
“Nesse ambiente marcado pela fragilidade, é preciso perguntar: o que faz Maria forte? O que deu força aos Pastorzinhos para fazerem o que Ela lhes pedia? Qual o segredo que transformou essas pessoas frágeis e pequenas em testemunhas da alegria do Evangelho? Queridas irmãs, o segredo de todo o discipulado e da disponibilidade para a missão está em cultivar essa união, uma união desde dentro”.
Papa Francisco