Mais de quinze dias depois da intensificação de ataques entre Israel e Palestina, o Papa Francisco segue lamentando a decisão dos líderes pelo caminho de morte e renova o apelo pelo fim dos conflitos. No domingo, após rezar o Angelus, o Santo Padre direcionou seu pensamento a Israel, Palestina e Ucrânia, e fez mais um apelo pelo fim de todos os conflitos, em particular pela libertação dos reféns em Gaza. Na próxima sexta-feira, 27 de outubro, toda a Igreja é novamente convidada a um dia de de jejum e oração pela paz.
No Oriente Médio, já são mais de 4 mil mortos entre os palestino e 1,4 mil entre israelenses, além dos 212 reféns.
“É preocupante a possível ampliação do conflito enquanto tantas frentes de guerra já estão abertas no mundo. Silenciem as armas, ouçam o grito de paz dos pobres, das pessoas, das crianças”, havia dito o Papa na Audiência Geral da última quarta-feira. Mas a escalada de violência na Terra Santa que se seguiu nesses dias, continua a trazer preocupação e dor:
“Mais uma vez o meu pensamento dirige-se para o que está acontecendo em Israel e na Palestina”, disse logo após rezar o Angelus com os milhares de fiéis presentes na Praça São Pedro. “Estou muito preocupado, entristecido, rezo e estou próximo a todos aqueles que sofrem, os reféns, os feridos, as vítimas e a seus familiares.”
Francisco demonstrou particular preocupação pela “grave situação humanitária em Gaza”, dizendo-se entristecido de “que também o hospital anglicano e a paróquia greco-ortodoxa tenham sido atingidos nos últimos dias”. E renovou seu apelo “para que sejam abertos espaços, que a ajuda humanitária continue a chegar e que os reféns sejam libertados”:
A guerra, cada guerra que há no mundo – penso também na martirizada Ucrânia – é uma derrota. A guerra é sempre uma derrota, é uma destruição da fraternidade humana. Irmãos, parem! Parem!
Dia de jejum e oração
O Pontífice reitera o seu convite feito na Audiência Geral da última quarta-feira para um dia de jejum e oração pela paz:
Recordo que para a próxima sexta-feira, 27 de outubro, convoquei um dia de jejum, oração e penitência, e que naquela tarde, às 18 horas, em São Pedro, teremos uma hora de oração para implorar a paz no mundo.
Com Vatican News