No domingo (10), a Igreja Católica beatificou a família Ulma, todos de uma só vez. Jozef e Wiktoria Ulma e seus sete filhos foram martirizados durante a Segunda Guerra Mundial por terem abrigado duas famílias judias dos nazistas. Esta é a primeira ocasião em que toda uma família recebe o título.
O Papa Francisco comentou, após a oração do Angelus, sobre o dia de festa para o povo polonês. Ele ressaltou que a família vivia como verdadeiros cristãos, colocando o Evangelho em prática através das atitudes do dia a dia.
“Uma família inteira exterminada pelos nazistas em 24 de março de 1944 por dar refúgio para alguns judeus que estavam sendo perseguidos. Ao ódio e à violência que caracterizaram aquela época, eles opuseram o amor evangélico. Que essa família polonesa, que representou um raio de luz na escuridão da II Guerra Mundial, seja para todos nós um modelo a ser imitado no ímpeto do bem e no serviço a quem mais precisa”, disse.
O Santo Padre também convidou os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro a seguirem o exemplo dessa família. Olhando para os conflitos atuais, o Pontífice novamente lembrou da Ucrânia.
“Seguindo o exemplo deles, sintamo-nos chamados a opor à força das armas aquela da caridade, à retórica da violência a tenacidade da oração. Façamos isso especialmente por tantos países que sofrem por causa da guerra; de modo especial, intensifiquemos nossa oração pela martirizada Ucrânia. Ali estão as bandeiras da Ucrânia, que está sofrendo tanto, tanto!”, concluiu.