A conclusão do Ano Sacerdotal esteve no centro da oração do Angelus rezada pelo papa Bento XVI, neste domingo, 13, na Praça São Pedro, diante de milhares de fiéis e turistas. “Esta cidade viveu jornadas inesquecíveis, com a presença de mais de 15 mil sacerdotes de todas as partes do mundo. Por isso, hoje, desejo dar graças a Deus por todos os benefícios que este Ano [Sacerdotal] trouxe para a Igreja em todo o mundo. Ninguém jamais poderá medi-los, mas certamente estão visíveis e serão ainda mais visíveis os seus frutos”, disse o papa.
“Os sacerdotes são os primeiros operários da civilização do amor”, disse o papa, lembrando inúmeros padres, especialmente, São João Maria Vianey, o Santo Cura D´Ars. “Não é preciso acrescentar mais palavras ao que foi dito sobre ele nos últimos meses. Mas sua intercessão deve nos acompanhar ainda mais daqui para frente. Que sua oração, que seu ‘Ato de amor’ que muitas vezes recitamos durante este Ano Sacerdotal, continue a alimentar o nosso colóquio com Deus.”
Depois da oração, Bento XVI recordou a proclamação, este final de semana, de dois novos Beatos que viveram no século passado. Hoje, na Eslovênia, na conclusão do Congresso Eucarístico Nacional, o legado pontifício, Cardeal Tarcisio Bertone, beatificou o jovem mártir Lojze Grozde.
Ontem, na Espanha, foi beatificado Manuel Lozano Garrido, leigo e jornalista. Não obstante a doença, a cegueira no final da vida e a invalidez que o obrigaram a viver 28 anos em uma cadeira de rodas, “Lolo”, como era conhecido, trabalhou com espírito cristão no campo da comunicação social.
“Os jornalistas poderão encontrar nele um testemunho eloquente do bem que se pode fazer quando o trabalho reflete a grandeza da alma e se põe a serviço da verdade e das causas nobres”, disse o papa.