terça: 24 de junho de 2008 – CNBB
No final de semana, de 20 a 22, aconteceu o VI Encontro Nacional da Pastoral Familiar, em São Paulo (SP), com a presença de bispos responsáveis da Pastoral, assessores eclesiásticos e agentes de Formação Familiar. O objetivo foi refletir ações estratégicas para os próximos três anos de articulação e trabalho da Pastoral Familiar.
O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, dom Orlando Brandes, abriu o evento enfatizando o planejamento das ações e da persistência da implantação da Pastoral Familiar em todas as paróquias do Brasil.
O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, pe. Luiz Antônio Bento, e o casal Célia e Wanderley coordenaram o encontro.
O bispo de Santo André (SP) e presidente do Regional Sul 1 da CNBB (São Paulo), dom Nelson Westrupp acompanhou os trabalhos de abertura do encontro, ao lado do secretário executivo do Regional padre Nelson Rosseli Filho. Dom Nelson lembrou aos presentes da importância da família, enquanto igreja doméstica e berço da vida e da vocação.
Para falar sobre as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) e dos trabalhos da Pastoral Familiar, estiveram presentes, os bispos conselheiros da Pastoral Familiar, dom Antônio Augusto Dias Duarte e dom João Carlos Petrini. Dom Augusto alertou para a o planejamento familiar, que atualmente, segundo ele, é tratada com parcialidade e sem preocupação por parte da Igreja e dos agentes de Pastoral Familiar.
Dom Petrini mostrou que a Pastoral deve se preocupar com a proposta do projeto de lei nº 2285/07, que pretende criar o Estatuto da Família.
Dom Augusto pediu ainda, que a Pastoral Familiar “seja mais orientativa” e incorporada ao sentido verdadeiro da dimensão matrimonial da fertilidade, para que as famílias encontrem o sentido sadio da sexualidade “que leve a um consciente planejamento familiar aberto aos desígnios de Deus”, sublinhou.
O encontro traçou e aprovou, como resultado final, a linha de ação da Pastoral Familiar no Brasil até 2010 e definiu diversas ações a serem realizadas no setor de formação de agentes e na estruturação do trabalho pastoral. Um dos pontos mais apreciados foi a questão do fortalecimento das bases nas paróquias e comunidades. No encerramento foram celebradas três missas e realizados momentos de oração.