A Pastoral Familiar do Brasil participa, nesta semana, do VIII Encontro Pan-Americano de Acompanhamento Pastoral pós-aborto e apoio à vida, promovido pelo Conselho Episcopal Latino Americano (Celam). O evento conta com apoio do Projeto Esperança, iniciativa desenvolvida nesse contexto de acompanhamento de pessoas que sofrem as sequelas da perda de um filho que não nasceu ou de um aborto provocado.
Sediado em Lima, no Peru, o evento teve início na última segunda-feira, 10, e segue até sexta-feira, 14 de outubro. Participam 75 pessoas, entre bispos, padres, diáconos e leigos de 13 países. São 6 participantes do Brasil: padre Crispim Guimarães, assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e secretário executivo da CNPF; o casal Luiz e Káthia Stolf, que tem colaborado no âmbito do Serviço à Vida da Pastoral Familiar no Brasil; além de representantes de movimentos pró-vida do Brasil.
O objetivo do encontro é fortalecer a colaboração e difusão dos diferentes movimentos e das Conferências Episcopais da América Latina e do Caribe integrados na missão da defesa da vida, em razão da sinodalidade.
De acordo com o padre Crispim Guimarães, são várias as iniciativas relatadas e profissionais da psicologia, medicina, sociologia e de outras áreas favorecem o aprofundamento da temática com reflexões sobre o acompanhamento aos pais e mães no pós-aborto.
A intenção, de acordo com o Celam é que essas experiências que promovem a proteção à vida e a cura das feridas pós-aborto possam gerar competências para o serviço a favor das famílias que sofrem a perda de um filho antes de nascer.
Pós-aborto
A Igreja tem se comprometido em acolher com misericórdia a mulher que tenha praticado o aborto por meio de acompanhamento pastoral, de modo que seja possível a reconstrução do projeto de vida.
A partir do encontro III Encontro Latino Americano e Caribenho e VII Encontro Pan-Americano de Acompanhamento Pastoral Pós-aborto, realizado em 2019, no México, a CNPF assumiu o desafio de implantar ou fortalecer os trabalhos dedicados ao acompanhamento às mães ou pais que passaram pela experiência de um aborto espontâneo ou provocado.
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