Desafios morais da família e o sentido da vida serão os principais temas aprofundados no Encontro Nacional de Formação da Pastoral Familiar. Entre os dias 8 e 10 de novembro, bispos referenciais, assessores, casais coordenadores regionais e representantes de movimento estarão no Recanto São José, em Belo Horizonte (MG), para refletirem sobre as temáticas sugeridas e em busca de maior comunhão entre os regionais.
Neste ano, o evento terá assessoria do padre Rafael Solano, da arquidiocese de Londrina (PR). O sacerdote, pós-doutor em Teologia Moral e Familiar, conduzirá a formação nos dois momentos do encontro. A primeira parte, com os bispos referenciais e assessores da Pastoral Familiar, será na parte da manhã e da tarde do dia 8. A segunda parte terá a participação dos casais regionais, iniciando na noite de sexta, 8, até as 12h de domingo, 10. Padre Rafael Solano irá abordar os desafios morais da família e as práticas pastorais diante dessas realidades.
No dia 9, à tarde, e no domingo pela manhã, o grupo de terapeutas do Instituto Busca Sentido – Psicologia e Logoterapia Aplicada, de São José dos Campos (SP), ajudará na reflexão sobre os desafios da família, tratando do sentido da vida, o que envolve questões reais como o isolamento, a perda de perspectiva e o suicídio.
Iamara Porcelli, Élison Santos e Edivani Reghin Santos são os profissionais que contribuirão na formação que deve ajudar casais regionais, bispos referenciais e assessores no trabalho de fortalecimento e amparo às famílias nas questões reais do cotidiano.
Logoterapia
Os profissionais da Logoterapia e Análise Existencial atuam em uma área que consiste na abordagem psicoterapêutica fundamentada na busca do sentido da vida. O autor deste sistema teórico-prático, o psiquiatra Viktor Emil Frankl, afirmava que a Logoterapia é considerada e desenhada como terapia centrada no sentido. Frankl sustentava que sua análise “vê o homem como um ser orientado para o sentido”.
Diante dos crescentes casos de suicídio, depressão e automutilação, a técnica tem sido apontada como ferramenta para aprimorar a escuta de jovens e a identificação dos sinais de depressão, além de favorecer o encontro de sentido da vida.