Foi aberto no último domingo, 20 de novembro, o 3º Ano Vocacional da Igreja no Brasil. A celebração se estenderá até o dia 26 de novembro de 2023 e tem por motivação comemorar os 40 anos do primeiro ano temático dedicado à reflexão, oração e promoção das vocações no país. Essa proposta organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) também apresenta um desafio para a Pastoral Familiar.
Segundo o bispo auxiliar de Manaus (AM) e membro da equipe de animação do Ano Vocacional, dom José Albuquerque, foi apresentada às pastorais, movimentos e serviços da Igreja no Brasil a proposta de unirem-se em oração, promovendo as vocações. “Só teremos vocações ao ministério ordenado e à vida consagrada, se nós tivermos famílias felizes, que vivam o matrimônio como vocação”, salientou.
Assim, o desafio é que os grupos possam conhecer os conteúdos do 3º Ano Vocacional e assim estarem unidos, “sonhando para que tenhamos mais famílias comprometidas com a construção do Reino de Deus”, disse dom José Albuquerque.
Confira a entrevista:
Tema
Inspirado no Documento Final do Sínodo dos Bispos sobre “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, o tema do Ano Vocacional 2023 é “Vocação: Graça e Missão” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33).
O tema “Vocação: Graça e Missão” se fundamenta na afirmação de que “a vocação aparece realmente como um dom de graça e de aliança, como o mais belo e precioso segredo de nossa liberdade”, conforme o parágrafo 78 do Documento Final do Sínodo dos Jovens.
Já o texto bíblico iluminador “Jesus chamou e enviou os que ele mesmo quis (cf. Mc 3, 13-19)” ajuda a aprofundar que a origem, o centro e a meta de toda a vocação e missão é a pessoa de Jesus Cristo.
O lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33) recorda os discípulos de Emaús: o coração que arde ao escutar a Palavra do Ressuscitado e os pés que se colocam a caminho para anunciar o encontro com o Cristo.
“Desejamos que o Ano Vocacional ajude cada pessoa a acolher o chamado de Jesus como graça, seja uma oportunidade para que mais e mais corações ardam e que os pés se ponham a caminho, em saída missionária”, espera a Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB.