No último final de semana, mais de 50 mil pessoas realizaram manifestações em diversos pontos da Argentina em defesa da vida do nascituro e pela revogação da lei do aborto. A legislação foi aprovada em dezembro do ano passado. A “Marcha pela Vida” ocorreu em províncias como Río Negro, Tucumán, Chubut, Entre Ríos, Córdoba, Buenos Aires, Chaco, Corrientes, Salta, Mendoza, Santiago del Estero e Santa Fe.
A lei indica que as mulheres podem ter acesso ao aborto até a 14ª semana de gestação, sem nenhuma justificativa. Após esse período, a legislação assinala que o aborto pode ser realizado quando a gravidez for resultado de estupro ou se a vida ou a saúde integral da grávida estiver em perigo.
Além disso, a lei estabelece que o profissional de saúde que deve intervir diretamente na interrupção da gravidez tem o direito de exercer objeção de consciência. No entanto, a paciente deverá ser encaminhada para que seja atendida por outro profissional de forma rápida e oportuna.
A legislação também indica que o profissional de saúde não poderá se recusar a interromper a gravidez caso a vida ou a saúde da pessoa gestante estiverem em perigo.
Com informações da ACI Digital