A Igreja Católica celebra, nesta quinta-feira (13), um dos santos mais populares: Santo Antônio de Pádua. Patrono das mulheres estéreis, dos pobres, dos viajantes, dos pedreiros e dos padeiros, além de ter a fama de casamenteiro. Pela riqueza de sua pregação, recebeu o título de doutor da Igreja e é chamado “doutor do Evangelho”. Em Bacabal (MA), o santo abriu os caminhos e intercedeu para que o casal Bento e Sandryele Vieira, que já estavam unidos há quatro anos, pudessem regularizar a sua situação perante a Igreja.
“Nos conhecemos em 2018. Em 2020, no período da pandemia, em junho, no dia 13, nos casamos no civil. E agora, no mesmo dia, já em 2024, nós vamos regularizar nossa situação”, explicou Bento Vieira. “Essa relação muito forte com o Santo Antônio, até pelo modelo de vida que ele levou, nós tentamos trazer isso para dentro do matrimônio”, completou.
Segundo o casal, a escolha da data foi um verdadeiro “milagre”, diante das festividades de Santo Antônio. O casamento está marcado para as 10h, na Catedral de Santa Terezinha. “O Bento dizia que ia dar certo, eu sempre dizendo que não daria. Quando tivemos a primeira entrevista com o padre da nossa paróquia, ele abriu a agenda e nesse dia estava em branco. Até ele se assustou”, explicou Sandryele.
Ensinamento e missão
Mesmo antes de contrair o matrimônio, o casal já está engajado na Igreja e participa dos encontros da Pastoral Familiar. “Um ensinamento que nós temos de Santo Antônio e que buscamos dentro do nosso matrimônio é essa compreensão e atenção ao próximo. Para não nos isolarmos nessa missão que é o matrimônio, mas que possamos buscar outras pessoas”, afirmou o esposo.
Biografia
Santo Antônio nasceu em Portugal em 1195. Desde criança, consagrou-se à Santíssima Virgem. Foi admitido nos franciscanos no início de 1221, participou em Assis do capítulo geral da ordem desse ano e, mais tarde, foi enviado para pregar em várias cidades.
Voltou para Pádua, na Itália, onde havia trabalhado anteriormente. Gradualmente a saúde de Santo Antônio foi se deteriorando e se retirou para descansar na floresta. Sentindo que sua vida estava terminando, pediu para voltar para Pádua, mas só chegou aos limites da cidade. Foi canonizado pelo papa Gregório IX, sem que tivesse transcorrido um ano de sua morte. E foi declarado doutor da Igreja pelo papa Pio XII.