A Comissão da Pastoral Familiar do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que reúne as dioceses de São Paulo, promoveu na última semana a sua X Assembleia. O evento contou com a participação de agentes da Pastoral Familiar, movimentos, grupos, associações e serviços à vida e à família. A ocasião também foi o momento de despedida do casal Osmarina e Toninho, que deixaram a coordenação regional e passaram o lugar para Maria Ida e Ataíde, da diocese de Jales.
Na segunda-feira (7), o bispo de Osasco e referencial do regional para a Pastoral Familiar, Dom João Bosco, abordou a sinodalidade da Igreja e comentou sobre o significado de caminhar juntos. Lembrou que a Pastoral Familiar é um eixo fundamental de toda a caminhada da Igreja e o tema Sinodalidade tem relação direta com ela. Destacou ainda a necessidade de retomada do Documento de Aparecida com a conversão pastoral e a saída missionária tão desejada pelo Papa Francisco.
O assessor Eclesial Nacional do Setor Casos Especiais, Pe. Fernando Francisco, trouxe uma reflexão sobre a missão do agente de pastoral e do assessor eclesial. Ele destacou que todos os integrantes das comissões devem colocar em primeiro lugar a paixão pela família. Padre Fernando destacou que nosso pouco é muito diante de Deus, se feito por amor e nos convida a ser, de fato, Igreja em saída e estar em unidade com o bispo, assessor e coordenadores.
Na quarta-feira (9), o casal coordenador nacional da Pastoral Familiar, Kátia e Luiz Stolf, convidaram os participantes a exercer a missionariedade e lembraram que o nosso sim deve ser diário. “Mas ele somente deve ser dado a partir da sintonia de nossa ação e oração a Deus. Esse sim deve ser com qualidade, com alegria, com entusiasmo”, afirmaram.
Já na quinta-feira (10), foi a vez do assessor Nacional da Pastoral Familiar, Pe. Crispim Guimarães, recordar sobre a continuidade do projeto de Deus, especificamente na Pastoral Familiar. Ele destacou no Documento de Aparecida com três pontos importantes: 1) santidade como um caminho a ser construído dia a dia; 2) Igreja em saída; e 3) métodos novos. . Pe. Crispim encerrou com uma palavra de motivação e destacando que devemos fazer o nosso encontro pessoal com Jesus Cristo.
O carisma dos movimentos, serviços e comunidades a serviço da vida foram apresentados na sexta-feira (11).
O encerramento, no sábado (12), teve um momento de espiritualidade com o Pe. Max Pelarin, que falou sobre o amor. “A principal obra de Deus é o homem e a mulher, somos frágeis e pecadores, mas Deus continua confiando na humanidade no seu projeto de amor e renovação. A nós foi dado o privilégio do amor, de semear a semente da vida, da esperança, da fé. A única criatura que Deus quis para si, fomos nós, homem e mulher. Somos chamados a amar e a compartilhar a vida, as experiências pelo amor, a vida de Deus pelo amor e somos chamados a acolher a vida existente na Santíssima Trindade que está em todos nós”, disse.
Por fim, o bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, Dom Ricardo Hoepers, discursou sobre a vocação, como diálogo e experiência de Deus. Destaca três pontos importantes no caminho de Santidade, de ouvir o que Deus tem a nos dizer: a) transparência: temos que abrir os ouvidos abertamente para aceitar a verdade revelada; b) sensatez: a vocação não pode ser só uma paixão, tem que haver equilíbrio, razão, para que a fé não seja apenas superficial. O caminho deve ser feito passo a passo para que sejamos cristãos com profundidade; c) oração: a oração tem que ser fruto da nossa vivência e experiência de Deus.
Texto: Tânia e Ronivon – Casal Secretário da Pastoral Familiar do Regional Sul 1
Edição: André Luiz Gomes